terça-feira, 7 de maio de 2013

TEXTO PARA O 8º ANO EJM


EVOLUÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO

Em 25 de março de 1824, D. Pedro I promulgou o texto constitucional. Segundo o historiador Boris Fausto, “a primeira Constituição brasileira nascia de cima para baixo, imposta pelo rei ao ‘povo’”. É importante salientar que, em 1822, o Brasil tinha de 4 a 5 milhões de habitantes, espalhados por todo o território. Desse número, seguramente, menos de um terço era branco e mais de 30% eram escravos. Assim, a Constituição que deveria ser para o “povo” era, na verdade, para uma pequena minoria da população, pois se estabeleceu o voto censitário masculino.

Com a Proclamação da República, surge uma oportunidade para alterar a Constituição. E em 1891, o povo brasileiro conheceu a segunda Constituição, que destituiu o Poder Moderador e o voto censitário, estabelecendo o voto masculino para maiores de 21 anos de idade, alfabetizado, excluindo mulheres, negros, índios e analfabetos.

No decorrer da história política brasileira, mudanças ocorreram em sua estrutura, e em 1934, no governo de Vargas, promulgou-se mais uma Constituição, criando a justiça eleitoral, eleições direta e secreta, inclusive o direito do voto feminino.
Porém, o tão sonhado direito do voto foi impedido em dois períodos da História brasileira. Primeiro, em 1937, quando o presidente Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, implantou uma ditadura, não realizando eleições. Segundo, no Período Militar em que o voto para os cargos executivos foi vetado. Dessa forma, os direitos democráticos dos brasileiros, as liberdades de expressão e de pensamento deixavam de existir.

Atualmente, com a Constituição de 1989, todos os cidadãos brasileiros maiores de 18 anos tem a obrigatoriedade de votar, ficando facultativo aos jovens de 16 anos de idade.
É importante ressaltar que hoje, o sistema eleitoral brasileiro é considerado um dos mais modernos, devido á utilização de urnas eletrônicas. É possível que, em pouco tempo implante-se nacionalmente o sistema biométrico.

Katianne Silva de Medeiros

ESCOLA É...

Escola é...
... O lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente.
Gente que trabalha que estuda que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O Coordenador é gente,
O Professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com as pessoas e depois, descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar.
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
Paulo Freire